Mais de 200 pessoas que vivem na localidade estiveram presentes para conhecer como serão as melhorias implementadas pelo programa
Cerca de 200 moradores da comunidade de Areinha se reuniram, nessa quarta-feira, (26) na escola municipal Professor José da Costa Porto, para conhecer os planos do ProMorar para a localidade, que fica no bairro do Coque. A área é uma das 40 que vão receber investimentos do programa de urbanização integrada que a Prefeitura de Recife está promovendo nas áreas de risco da cidade. O ProMorar vai aplicar mais de 2 bilhões na melhoria das condições habitacionais das populações que mais precisam.
“O grande diferencial do programa é que as intervenções vão ser planejadas de forma coletiva, pela Prefeitura, em conjunto com a comunidade. O objetivo é dar dignidade à moradia da população, instalar equipamentos importantes e diminuir o déficit habitacional”, explicou João Charamba, chefe de gabinete do ProMorar, ao abrir plenária com os moradores.
No encontro, Charamba explicou as etapas que serão cumpridas pelo programa e também exemplos de melhorias que podem ser implementadas. Como exemplo, o gestor municipal destacou o acesso à água, pavimentação e drenagem das vias, requalificação de calçadas, reforma e melhoria da habitação, título de propriedade e posse de imóveis, novos equipamentos de serviços sociais, programas de geração e renda, atendimento habitacional de famílias vivendo em áreas de risco.
“Estou confiante de que esse projeto vai melhorar a vida aqui em Areinha. Essa é uma área muito sofrida, com becos apertados e sem saneamento básico. Boto fé que vai acontecer”, disse José Carlos, morador da comunidade há 12 anos.
METODOLOGIA PARTICIPATIVA – O principal objetivo da plenária de ontem foi demonstrar aos moradores a importância da participação popular na formulação do projeto para a comunidade.
“O primeiro passo do ProMorar sempre será se aproximar da população, por meio da equipe do social. Depois, a equipe de social irá construir as diretrizes por meio de oficinas. Após essa etapa, o projeto da comunidade é elaborado e validado com os moradores. Só então as obras são licitadas e iniciadas as intervenções. A ideia é compartilhar a gestão. Vamos construir juntos o programa”, finalizou João Charamba.